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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

MONOCELHO 2024 - ZÉ PEREIRA

O Zé Pereira teve um papel decisivo no Carnaval brasileiro. O folguedo é considerado pela historiografia brasileira como o precursor do carnaval de rua, popular e do pobre no Brasil.

Foi José Vieira Fazenda, no artigo O Zé-Pereira, publicado em A Notícia, de 15 de fevereiro de 1904, quem apresentou José Nogueira de Azevedo Paredes à historiografia do Carnaval brasileiro, reclamando para o sapateiro luso a autoria da introdução dos bombos portugueses no Carnaval carioca. 

O MONOCELHO, com a contribuição de Paula Lenzi, Maurício Toledo e Marcos Oliva se debruçou sobre a história deste suposto criador do Carnaval na cidade do Rio de Janeiro e descobriu que alguns fatos ainda permanecem obscuros.

Um deles é relativo aos vivas dos patrícios endereçados à Zé Pereira e não Zé Nogueira como relatou o jornalista Sergio Cabral e pode ser visto abaixo:



O Monocelho então criou sua versão para o fato ainda não esclarecido:
 

"Zé  Nogueira era também conhecido como o Zé Peludo e amigos mais próximos deram a ele a alcunha de ZÉ PELEIRA. O português era um peludo convicto e carregava uma bela monocelha na testa! Os gritos de Zé Peleira foram confundidos pelo público na medida em que uma pequena multidão se reunia em torno do folião antes solitário  ... daí Zé Peleira foi entendido como Zé Pereira!"



Acima temos a imagem de um desconhecido monocelho estampando com seu sorriso a alegria que nosso mitológico herói provavelmente carregava ao desfilar com seu bumbo. Abaixo segue a letra da música e no link a gravação realizada por Toledo e Oliva: https://youtu.be/170OvQ-8FEU?si=sxBjktzahFIgv4Gn